Quando eu tinha uns 14 pra 15 anos comecei a escutar bandas de rock e curtir o som. Como cresci frequentando a igreja, sempre procurei bandas cristãs e entre elas ouvi falar da banda Catedral.Na época eu queria escutar som pesado e o som mais pop do Catedral não me agradou tanto, porém assim como muitos outros, eu também passei todos esses anos acreditando sobre o que diziam da banda Catedral.
Diziam que eles eram interessados exclusivamente em dinheiro e assim tocavam pro público que desse mais dinheiro. Além disso sempre ouvi falar que eles tinham negado a fé no programa do Jô Soares, mas nunca achei um vídeo comprovando isso.
Enfim, 12 anos depois de uma entrevista mal repercutida, o editor-chefe da matéria admitiu nessa matéria que a manchete foi “malandra” deixando assim um rastro de destruição.
Devido a isso no vídeo abaixo a banda catedral fala sobre tudo isso, e fala também de vários boatos e polêmicas que surgiram, entre eles a suposta entrevista para o Jô Soares e também do processo contra a MK.
Hoje quero falar de um dos álbuns que mais gosto na cena do Rock. O álbum distorção foi lançado em 2005 pela banda Fruto Sagrado e vira e meche volto a escutá-lo. É um dos raros álbuns que me faz gostar de todas as músicas(10). E quero compartilhar os motivos pelo qual eu gosto tanto desse cd.
A começar, o estilo: a banda Fruto Sagrado surgiu em 1988 com a pegada do Hard Rock. Com o amadurecimento da banda e a troca de alguns integrantes, a banda lançou o álbum Distorção no estilo New Metal. É um álbum de Rock Pesado, com grande destaque pra distorção, como o nome já sugere. Os integrantes Marcão(Vocal), Benê Maldonado(Guitarra) e Silas Jr.(Bateria) extraíram o melhor deles e fizeram o álbum ter uma excelente qualidade sonora, na minha opinião.
Temática: A palavra “Distorção”, sugere um som bem pesado, mas não é só com o som que essa palavra está relacionada. O contexto do álbum está relacionado com o que diz na bíblia sobre nós, humanos, sermos a imagem e semelhança de Deus, mas nossas distorções nos fazem ficar diferentes e irreconhecíveis ao sermos comparados com a figura de Deus. Cada música trata de alguma guerra interior, de alguma distorção que temos. Vou falar melhor sobre eles.
1-“Quase”: A primeira música já é um tapa na cara de quem costuma deixar as coisas sempre pela metade, é uma crítica que nos diz que o “quase” não satisfaz. Conclusão: Não seja um quase, não fique em cima do muro, não deixe as coisas pela metade, não seja mais ou menos.
2-“O Preço”: Uma comparação com Judas, o traidor, trazendo para os dias de hoje, mostrando a realidade de que todos nós estamos sujeitos a errar com os outros ou sermos traídos por eles. Mas termina com uma mensagem positiva, mostrando que o segredo de lidar com isso é se arrepender dos erros e reconhecer que todos temos distorções.
3-“Quanto Tempo Ainda Tenho?”: Talvez a música mais comercial do álbum. Fala que nossa vida se resume em amar e que não devemos perder tempo para isso. “Se você ama alguém de verdade, é melhor esse alguém saber disso agora”.
4-“Vai Acabar”: Considero o primeiro tapa na cara dos que se dizem ateus, pois independente se eu ou você acreditamos em Deus e em suas promessas, tudo vai ser realizado, independente da nossa vontade ou nossa fé. As coisas terrenas vão acabar, isso inclui nossas conquistas, nossa ciência, nossa demência, nosso ateísmo, nosso orgulho, aqueles que se dizem filhos de Deus e não são, a mistura do joio com o trigo. E a conclusão é que tudo que não for perfeito um dia irá acabar. Deus é o único perfeito e Deus é amor, portanto, o amor nunca acaba.
5-“Bateu Asas e Sumiu”: Essa música fala do relacionamento imoral, é uma reflexão sobre um mau relacionamento que acabou, deixou suas marcas negativas, mas deixou seus aprendizados. Conclui falando que sem amor nada tem valor, nada tem sentido.
6-“Superman”: Com certeza a música que mais agrada a grande massa, pois é uma balada que trata do sentimento de fracasso, de tristeza e que nos faz olharmos pra nós mesmos e entendermos que não somos supermans, ou seja, erramos, somos falhos, temos nossas limitações. Somos diferentes iguais a todo mundo. Trata também, da nossa vaidade em as vezes nos iludirmos e nos acharmos super potentes, ou muitas vezes, tentarmos passar essa impressão, uma imagem de pessoas perfeitas, invencíveis.
7- Essa deixarei por último.
8-“A Volta dos Que Não Foram”: Trata do ciúme, da inveja e da religiosidade. Mostra que muitas vezes podemos ser pessoas religiosas e, ao mesmo tempo, tão distantes de Deus. Nos faz refletir que Deus não está preso em uma caixinha e que não age apenas nos padrões que predeterminamos ou da forma que queremos.
9-“A Prece”: Diante de tantas distorções, uma oração. Essa música é um pedido pra que Deus possa afastar o egoísmo, a religiosidade, o que nos seduz a não praticarmos nossos valores. “Não quero cair naquilo que condeno, não quero me enterrar em teorias mortas, não quero ser mais um número frio, congelado e insensível.”
10-“Vontade Solta”: Esse título é tratado como uma doença que se espalhou, nossa vontade desenfreada em cumprir nossos desejos sem considerar as consequências deles. A música fala sobre a falta de controle e também é um tapa aos religiosos, àqueles que inventam deuses que estão modulados a satisfazer os nossos desejos ao invés de nós cumprirmos a vontade dele.
E por último a música 7: “Primo do Macaco”: É o segundo tapa na cara dos ateus, mostrando a incoerência de raciocínio das teorias evolucionistas e mostrando que crescemos num mundo manipulado que nos deixa cegos, mas sua conclusão é que temos que quebrar o aquário que representa nossa prisão, que temos que responder a todos esses questionamentos: “Quem é você?”, “O que você é?”, “Tá aqui por que?”, “Já sabe a verdade?”, “Ou Não tá afim de saber?”.
Ouçam aqui. Ela está de volta! Acreditem se quiser.
A rádio do Rock, a antiga 89 está de volta.
A rádio paulistana existia desde 2 de Dezembro de 1985, mas havia parado as atividades e mudado o ramo por volta do ano 2006 devido a queda de audiência (se tornaram comerciais).
Ela está de volta desde esse sábado. Embora já exista A Kiss Fm, a 89 tocava bandas mais contemporâneas dos anos 90 e 2000, vamos esperar e ver o que será de seu retorno.
Essa é pros fãs do Rodolfo Abrantes, aquele ex-vocal de Rodox e de Raimundos, sabe? Esse é o novo cd dele intitulado de “Rabt” (Rompendo A Barreira do Templo-Rodolfo Abt). Meu amigo Lucas me apresentou essa música que está no vídeo abaixo cujo nome é “Nível Raso”. Achei bacana e resolvi postar aqui pra vocês.
To começando a conhecer o novo álbum, mas já gostei dessa primeira faixa. O clipe também ficou bacana, curti essa cena do refrão com duas imagens da banda ao mesmo tempo. Gostei também do lance de mandar um SKA na música, mas gostei principalmente da letra.
Essa letra tem muito a ver com o que vivo, minhas convicções, minha sede e minha fome. Se manter firme mesmo quando o chão todo está tremendo, mesmo que perca os alicerces. Convicção que se opõe à maré contrária de ideias, de princípios, modo de viver.
Eu não sou obrigado a me conformar com os padrões que me estabelecem, já cansei. Não me conformo com esse nível raso. Eu quero mais….
Nada melhor do que começar esse canal com uma música que tem a mesma ideia do que vamos falar aqui. “Admirável Chip Novo” foi o nome de uma música lançada em 2003, no álbum de mesmo nome, marcando o primeiro CD da cantora de rock Pitty.
A música relata a vida de um robô, na verdade fala de uma pessoa condicionada a fazer tudo que lhe falam de forma automática como se tivesse um chip que lhe obrigasse a seguir um padrão.
Não estou aqui pregando nenhuma ideologia anarquista, pois acredito que leis são necessárias para que se tenha uma ordem e que essas leis possam ser respeitadas (se não vira Brasil, hehe). Entretanto, muitas pessoas não refletem sobre as coisas que estão ao seu redor, não sabem os direitos que possuem, nem seus deveres. Essas pessoas são fáceis de serem manipuladas e influenciadas a qualquer tipo de pensamento.
“Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga…
Não senhor, Sim senhor.”
Tirando Chips 